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Como empresários e entidades reagiram

2018-04-06 01:30:00


O decreto da prisão do ex-presidente Lula (PT) dividiu opiniões no Ceará. A visão era sobre a democracia. De um lado a palavra era respeito, de outro, retrocesso.
“Isso representa uma sinalização para o mercado e equilíbrio, considerando que o investidor pode ter um ambiente mais seguro”, avaliou Assis Cavalcante, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza. Presidente em exercício do Sistema Fecomércio-CE, Maurício Filizola falou em cumprimento das leis.

 

Na análise de Ricardo Alexandre Costa, presidente da Associação Cearense de Magistrados (ACM), qualquer cidadão só pode ser considerado culpado após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. “É o que diz a Constituição”.
Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Ceará seguiu posicionamento nacional. “Lula não estará sozinho e vamos mostrar para o mundo que nosso presidente é vítima dessa Justiça que não respeita a Constituição e manda prender um inocente”.

 

Um retrocesso. Foi assim que apontou Pedro Neto, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Ceará. “A Constituição Federal foi rasgada por quem devia defendê-la”, disse.

Átila Varela

 

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