2017: Um ano de resistência às crises
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2017: Um ano de resistência às crises

2017-12-30 01:30:00
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Em 2017, a população assistiu ao aprofundamento de uma crise política marcada por frases. “Tem que manter isso, viu?”, dita por Michel Temer (PMDB) sobre mesada ao ex-deputado Eduardo Cunha, simboliza o ano em que, pela 1ª vez, um presidente da República brasileiro foi denunciado no exercício do mandato uma e duas vezes - e salvo por uma Câmara fiel ao presidente com 95% de rejeição. Foi um ano de resistência e de contradições, quando a sensação de impunidade perdurou ao lado de um noticiário policial habitado frequentemente por políticos e autoridades envolvidos em denúncias de corrupção.


Foi o ano em que o senador Aécio Neves (PSDB) — “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer a delação” — foi afastado do cargo pelo STF, mas depois reconduzido em votação no Senado. Foi quando o ex-presidente Lula (PT) — “Só quem pode decretar meu fim é o povo brasileiro” — confirmou a candidatura após ser condenado a 9 anos e meio de cadeia pelo juiz Sergio Moro.


O ano da segunda lista do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot — “Enquanto houver bambu, lá vai flecha” — foi também o do ápice e do receio da ruína da Lava Jato, mas também o que Joesley Batista, o dono da JBS, começou mais rico e livre e terminou preso. Para 2018, espera-se que a crise se aplaque.

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Wagner Mendes, Letícia Alves

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