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Por unidade, Geraldo Alckmin irá presidir o PSDB

2017-11-28 01:30:00

O senador Tasso Jereissati e o governador de Goiás, Marconi Perillo, desistiram ontem de disputar a presidência do PSDB na convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 9, em Brasília. Com o gesto, eles abriram caminho para o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assumir o comando da legenda, buscar a unificação da sigla e fortalecer seu nome como candidato para a Presidência em 2018.

“Nunca me coloquei como pré-candidato, mas, se for para ajudar a unir o partido, vamos avaliar”, disse Alckmin ao participar na manhã de ontem de um fórum realizado pela revista Veja. O desfecho representa uma solução para o impasse que quase levou o PSDB à implosão após o presidente licenciado, Aécio Neves (PSDB-MG), destituir Tasso - crítico do governo Michel Temer - do comando interino e substituí-lo por Alberto Goldman.


Entre os tucanos, uma aliança com o PMDB não está descartada, mas uma eventual defesa do governo na campanha é uma questão que ainda divide o partido. O Palácio do Planalto, contudo, com a articulação no PSDB, já vê uma brecha para possível composição eleitoral no próximo ano.


Assim como ocorreu com o senador Aécio Neves em 2014, Alckmin poderá disputar o Planalto em 2018 na condição de presidente do partido. No PSDB, as desistências de Tasso e Perillo foram encaradas como um gesto de unidade que vai fortalecer o nome do governador paulista como opção de “centro” para a eleição.

AE

Adriano Nogueira

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