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Meta é "patamar mais alto de fiscalização", diz presidente do TCE-CE

2017-11-11 01:30:00
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Duas semanas após a manutenção da extinção do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM) por decisão do STF, permanecendo assim o Tribunal de Contas do Estado (TCE) como órgão único de controle no Ceará, o presidente Edilberto Pontes admitiu que, como instituição, o tribunal “se refez”. “O TCE é muito diferente hoje. Tenho convicção que vamos para um patamar mais alto de fiscalização no Ceará”, diz.


O presidente do TCE respondeu ontem, em palestra, dúvidas de gestores e secretários municipais sobre transição definitiva dos trabalhos de fiscalização em apenas um tribunal. Ao escutar questionamentos sobre o funcionamento de serviços e orientações do antigo TCM, Edilberto garantiu que a intenção do TCE é “receber os gestores da melhor forma possível”.


A painel foi parte do seminário de encerramento do projeto “Transparência na Gestão Pública”, ciclo de palestras que tratou do tema das contas públicas no Ceará, fruto da parceria entre o TCE e a Fundação Demócrito Rocha (FDR), que percorreu cinco municípios do interior do Estado. O objetivo foi fortalecer o diálogo, debate social, e acompanhamento da transparência da gestão pública por gestores públicos e movimentos organizados.


Segundo Cliff Villar, dos Projetos Especiais do Grupo de Comunicação
O POVO, a resolução é um “saldo altamente positivo”, especialmente porque o projeto “calhou” de ser aplicado durante “unificação do TCE com o TCM”.


“Foi uma coisa que mexeu com a sociedade como um todo. Além dos objetivos terem sido alcançados, considero também que atingiu esse objetivo oportuno. Temos uma instituição fortalecida que se apresenta nesse novo momento”, disse Cliff.

 

Saiba mais


Edilberto também reconheceu a “feliz coincidência”, que deu espaço a diversas perguntas de presentes durante o evento.


Kits de formação estão disponíveis para acesso público pelo site da Fundação Demócrito Rocha (http://fdr.org.br) e serão distribuídos “para aplicação coletiva”, conforme Cliff Villar, em órgãos públicos e “sindicatos, associações de bairros, entidades patronais”.


“Os tribunais de contas têm feito um trabalho brilhante ao fomentar nas gestões estaduais e municipais a implantação de sistemas de controle interno.” A declaração é do professor Pós-doutor em Direito Público, Rodrigo Pironte Aguirre, que realizou a palestra “O relevante papel do controle externo no fomento dos controles internos e da

gestão de riscos na administração pública”.

 

Adriano Nogueira

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