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Alckmin já não descarta assumir presidência nacional do PSDB

2017-11-13 01:30:00
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não descartou a possibilidade de assumir a presidência do PSDB, após negar esse cenário de forma contundente nos últimos dias. Com a destituição do senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino da sigla, na última quinta-feira, dia 9 de novembro, o nome do governador foi levantado por tucanos importantes, como o ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

 

“Temos dois pré candidatos. Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro”, disse Alckmin. Além de Tasso, que se declarou candidato na última quarta, dia 8, o governador de Goiás, Marconi Perillo, também afirmou que vai concorrer à presidência do PSDB, que será escolhida em convenção do partido no dia 9 de dezembro.

[SAIBAMAIS]

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ontem que defende Perillo para presidir a sigla, mas “se for necessário” que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin assuma o comando da sigla como terceira via “será bom para o partido”.


“Se for necessário que o governador Geraldo Alckmin assuma a presidência do PSDB como um tercius será bom para o partido”, disse o tucano. “Continuo apoiando Marconi Perillo para a presidência do PSDB.”

[SAIBAMAIS]

Nesta semana, o senador Aécio Neves (MG), presidente afastado do partido, destituiu Tasso da presidência interina. A justificativa do mineiro é dar isonomia à escolha do próximo presidente do PSDB, em dezembro, uma vez que Tasso se candidatou ao cargo.


Com a saída de Tasso, assumiu, interinamente, o ex-governador Alberto Goldman. A disputa pelo comando da legenda levou à maior crise interna do PSDB.


Aécio no foco

O senador Aécio Neves (MG) foi alvo de críticas e palavras de ordem dos tucanos paulistas durante a convenção estadual. No plenário e nos corredores da Assembleia Legislativa, onde foi realizado o evento, militantes tucanos pediam “Fora Aécio” em coro.

 

O senador tucano está afastado da presidência do partido desde maio passado, após a divulgação da gravação em que ele foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da JBS. Aécio alega que a conversa tratou de um empréstimo. Na mesma ocasião, o tucano também foi afastado o cargo de senador por decisão liminar do Supremo Tribunal Federal. Ele só retornou ao cargo no mês passado, após a decisão do Supremo ter sido derrubada pelo plenário do Senado.


O líder do partido na Câmara dos Deputados, Ricardo Tripoli (SP), respondeu às críticas de Aécio, que, na convenção tucana em Minas Gerais, disse que os “cabeças pretas”, ala da sigla que defende o desembarque do governo, não se empenham pelas reformas. “Estão dizendo inverdades de que não estamos apoiando medidas importantes para o Brasil. Demos mais votos para a reforma trabalhista que o presidente da República”, disse Tripoli, que encerrou sua fala aclamando o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin como candidato do PSDB à Presidência do Brasil.

da agência Estado

 

Adriano Nogueira

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