A J&F afirmou por meio de nota no último sábado, 14, que o doleiro Lúcio Funaro falava com o executivo Antonio Barreto, da área financeira da companhia, e com outros funcionários, mas que esses não cometeram atos ilícitos.

“A colaboração apresentada por Joesley Batista e por todos os executivos da J&F enfrentou e esclareceu todos os aspectos de um esquema de corrupção sistêmica no País. Participaram da colaboração todas as pessoas envolvidas nos atos ilícitos”, diz o texto.

“Nesse processo de emissão de notas, reuniões aparentemente formais, há de se tomar cuidado para que não sejam incluídos os nomes de pessoas que nada têm a ver com o ocorrido. Lúcio Funaro falava, sim, com Antonio Barreto, então financeiro da J&F, assim como com vários outros funcionários, mas assegura-se que eles não cometeram nenhum ato ilícito.

Era desnecessário que os que não tiveram envolvimento ou mesmo conhecimento do processo fizessem a colaboração”, acrescentou.

A J&F afirma ainda que nem sempre era possível saber como Funaro operava com os políticos. A companhia acrescentou que a colaboração de seus executivos foi completa e não houve nenhuma omissão. (AE)