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Maia minimiza derrota do governo e defende base

2017-09-01 01:30:00

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a peça orçamentária de 2018 foi encaminhada ontem “de forma um pouco mais genérica”, porque será preciso ainda votar a meta fiscal referente ao próximo ano. “A partir da próxima semana, o relator do Orçamento no Congresso já começa a ajustar a peça orçamentária com a meta aprovada no Congresso Nacional”, disse Maia.


Para ele, falta de quórum na votação desta madrugada não é indicativo de que o governo tenha perdido o apoio parlamentar. “É uma base que tem votado, que votou a terceirização, a recuperação fiscal, a reforma trabalhista, a mudança da taxa de juros, o teto de gastos, e que vai aprovar a reforma da Previdência, é uma base que tem respondido aos anseios da sociedade brasileira. Estamos reformando o Estado”, frisou.


Como a revisão da meta fiscal de 2018 não foi aprovada, o governo foi obrigado a enviar ao Congresso proposta orçamentária prevendo déficit de R$ 129 bilhões no ano que vem. No entanto, a peça é “ficcional”, porque a equipe econômica já pediu que o rombo de 2018 seja R$ 30 bilhões maior. Para fechar a conta, o governo passou a tesoura nas despesas que não são consideradas obrigatórias, tanto de custeio quanto de investimentos. Pela previsão enviada, as despesas discricionárias cairão de R$ 145,5 bilhões em 2016 para R$ 65 bilhões no próximo ano, queda de 55%.

Agência Estado

Adriano Nogueira

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