Enquanto os senadores ficaram às escuras no plenário durante a votação da reforma trabalhista, do lado de fora, manifestantes com canhões de luz jogaram as palavras “Fora Temer” nas torres do Congresso Nacional.

Durante a noite, cerca de 200 pessoas com bandeiras e cruzes de papelão pediram a saída do presidente Michel Temer - acusado de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça - e a convocação de eleições gerais.

No gramado central, os manifestantes fizeram uma fogueira. A Polícia Militar do Distrito Federal e a Polícia Legislativa Federal foram acionadas para fazer a segurança, mas não houve confronto.

Segundo a Polícia Militar, durante a manhã, cerca de 350 manifestantes protestaram contra a reforma trabalhista. Dentro do Senado, o esquema de segurança foi normal e funcionários pediram identificação para quem se aproximava do plenário, onde foi realizada a sessão que votou a reforma trabalhista.

O protesto foi pequeno se consideradas ações semelhantes.

Sindicatos e movimentos sociais não tiveram autorização para ocupar as galarias do Plenário durante a sessão que votou a reforma. Senadores da oposição tentaram barganhar a liberação dessas entidades para que acompanhassem a sessão. Mas o presidente do senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) manteve a decisão de deixá-los do lado de fora. (Agência Estado)

 

Saiba mais

Empresários

Empregadores enxergam a reforma trabalhista como uma flexibilização e modernização da CLT.

Entidades

Entidades como associação de juízes do trabalho e a Ordem dos Advogados do Brasil foram contra a reforma.