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Em semana que antecede votação, articuladores tiram folga

2017-07-26 01:30:00
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Confiante na derrubada da denúncia contra o presidente Michel Temer, os principais articuladores do governo na Câmara aproveitaram os últimos dias de recesso para sair de folga.


Sem seus titulares, Temer assumiu para si a responsabilidade de ligar diretamente para os deputados pedindo apoio contra o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).


O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), saiu de férias com a família e avisou que só voltará no final da semana. Já o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, aproveitou os dias de cúpula do Mercosul na semana passada em Mendoza, na Argentina, para esticar a estadia e descansar.


Retornos

O ministro tucano voltou a Brasília ontem, data que também retornou do Estado o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE).

 

Sem os principais titulares da coordenação política, Temer tem contado nestes dias com os vice-líderes do governo Beto Mansur (PRB-SP) e Darcísio Perondi (PMDB-RS).


Outro membro da “tropa de choque” governista presente nos corredores do Congresso e do Palácio do Planalto é o vice-líder do PMDB na Câmara, Carlos Marun (MS).


Segundo Mansur, o grupo segue trabalhando no monitoramento do base aliada na semana que antecede a votação da denúncia no plenário e as ausências dos titulares não prejudicam a estratégia do governo. “Está difícil achar deputado”, comentou Mansur.


Na conversa com deputados, o presidente apresenta sua defesa, diz que é inocente e insiste para que os deputados leiam os argumentos que ele documentou no processo. Temer pede que os parlamentes votem com consciência no dia 2 de agosto.


Apoios

A nove dias da votação da denúncia por corrupção passiva na Câmara, Temer acredita que as ligações que fez a parlamentares apresentando sua defesa resultaram na redução de 80 para 60 do número de deputados indecisos, afirmou nesta terça-feira o vice-líder do governo na Casa, Beto Mansur (PRB-SP). (Agência Estado)

 

Saiba mais


O Senado Federal vai gastar R$ 8,3 milhões no aluguel de 85 carros zero-quilômetro para os 81 senadores, o secretário-geral da Mesa, diretor-geral e a segurança do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), por um período de 30 meses. Com isso, os gastos por ano serão em torno de R$ 3,3 milhões. O contrato foi firmado até meados de 2020. Serão 83 veículos Nissan Sentra ao custo mensal de R$ 3,2 mil por unidade. Dois Hyundai Azera custam R$ 6,8 mil cada um. Além do aluguel, o contrato prevê também lavagem, manutenção, seguro e combustível dos veículos. Não estão incluídos, entretanto, os gastos com os motoristas dos parlamentares, que ganham, em média, R$ 5 mil por mês. Procurado, Oliveira disse que o novo contrato é a "continuação" do anterior e não tem "nada de novo".

 

Adriano Nogueira

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