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Defesa de Temer diz que laudo não é "verdade absoluta"

2017-06-24 01:30:00

Um dos advogados do presidente Michel Temer (PMDB) afirmou ontem que o laudo da Polícia Federal (PF) não é uma “verdade absoluta”, já que houve outras perícias que apontaram “obscuridades”, como o que foi contratado pelo Palácio do Planalto.


“Não tive acesso ainda ao laudo. Ainda vou analisar. Mas de qualquer forma, o que posso dizer é que esse laudo (da PF) não é uma verdade fechada e absoluta. Se a PF concluiu isso, há outros laudos que concluíram outras coisas”, disse Antônio Claudio Mariz de Oliveira ao jornal Folha de S. Paulo.


O perito Ricardo Molina, contratado pelo governo, apontou cerca de 70 “pontos de obscuridade”, já uma checagem feita pelo perito Ricardo Caires dos Santos, contratado pela Folha, aponta cerca de 50 edições. Por outro lado, o Instituo Brasileiro de Peritos (IBP) afirma que as interrupções das gravações devem ter sido causadas pelo próprio aparelho, e não necessariamente por edição ou fraude na gravação.


A defesa, além de questionar a a idoneidade do áudio apresentado pelo empresário Joesley Batista, contesta a legalidade da gravação. Para o advogado Mariz, “são duas questões diferentes que questionamos no inquérito. Uma é se houve manipulação, uma questão formal. Outra coisa é sobre a gravação ter sido feita de forma irregular e ilícita. (Wagner Mendes, com agências de notícias)

Adriano Nogueira

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