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Bate-pronto com Eduardo Amorim
Eduardo Amorim (PSDB), senador por Sergipe
O POVO - O que fez o senhor votar contra a reforma trabalhista?
Eduardo Amorim -Avisei ao partido e ao governo que meu voto seria contra a reforma porque eu tenho pregado isso. Ano passado, o governo solicitou que votássemos a reforma do controle dos gastos. Era hora de estarmos votando a reforma tributária e não tirar direito conquistado de décadas. Agi com consciência e coerência.
OP - O senhor teme represália?
Eduardo: O partido tem sido muito honesto comigo. Sabia do voto e não me tirou da comissão. Podia tirar, mas não tirou. Divergir é natural e engrandece com respeito e consideração como tratei e o partido também.
OP - O que levou a essa derrota do governo?
Eduardo Amorim -Percebo é que hoje o governo ou subestimou ou avaliou mal. Ninguém pode sofrer uma perda e não fazer uma reflexão sobre isso. É um equívoco.
OP - Quais os seus planos para 2018?
Eduardo Amorim -Tenho três planos possíveis tentar reeleição (Senado), governo (de Sergipe) ou voltar para minha medicina.
Adriano Nogueira