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'Haja protestos ou não, Brasil continuará a trabalhar'

2017-05-01 01:30:00
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O presidente Michel Temer (PMDB) disse ontem que, com protestos ou não, o Brasil continuará a trabalhar. A declaração foi dada em discurso na cerimônia oficial de corte de fita da Japan House, espaço dedicado a mostrar a cultura japonesa do século XXI, em São Paulo.


Segundo Temer, na reunião bilateral que teve com o vice-primeiro-ministro japonês, Taro Aso, logo antes da inauguração, ele transmitiu para o representante do País as reformas que seu governo está fazendo no Brasil, sobretudo sobre a reforma trabalhista.


“As instituições aqui funcionam com toda regularidade e o povo brasileiro é otimista. Por isso, nós dizemos, aconteça o que acontecer, haja ou não protestos, o Brasil continuará a trabalhar”, continuou.

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Também participaram da cerimônia o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e o ministro da Cultura, Roberto Freire. O governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital, João Doria (PSDB), também estiveram presentes, assim como o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Kentaro Sonoura, e do cônsul-geral do Japão, Takahiro Nakamae.


Temer disse que essa mensagem era direcionada aos investidores estrangeiros, especialmente aos japoneses, com objetivo de dar tranquilidade a eles. “Estamos desobstruindo os problemas da economia e eliminando o desemprego”, completou.


Segundo ele, a Japan House aproximará cada vez mais os brasileiros e os japoneses na cultura e nos negócios. Durante o discurso, Temer também exaltou os costumes e tradições japonesas e disse que, apesar de espaço ficar na cidade de São Paulo, todo o Brasil homenageia a comunidade japonesa.


“É uma alegria sediar a primeira Casa do Japão do mundo”. O espaço na capital paulista é o primeiro projeto desse tipo a ser inaugurado, mas há iniciativas similares em Londres e Los Angeles.


Inaugurada ontem na Avenida Paulista, a Japan House é uma instituição que tem o objetivo de apresentar o Japão do século XXI, por meio de ações nas áreas de cultura, gastronomia, tecnologia e negócios.


“Incompreensões”

No mesmo evento, Temer disse ainda que as reformas propostas pelo governo são fundamentais para o País e, citando a reforma trabalhista, gera “incompreensões, objeções, contestações, mas que são típicas da democracia plena”.

 

“Quero aproveitar para contar a todos, especialmente à imprensa brasileira, que eu acabei de transmitir ao senhor vice-primeiro-ministro, as reformas fundamentais que nós estamos fazendo no Estado brasileiro, dentre elas a trabalhista que gera, em um primeiro momento, naturalmente incompreensões, objeções, contestações, mas que são típicas da democracia plena que nós vivemos em nosso País”, disse o peemedebista.


As declarações do presidente ocorreram um dia antes da promessa de mais protestos envolvendo a agenda econômica. (com agências)

 

Adriano Nogueira

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