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Centrais se unem em documento e prometem

2017-05-02 01:30:00
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Em movimento conjunto, as centrais sindicais do País divulgaram neste 1º de maio um documento unificado em que criticam as reformas organizadas pelo governo Temer e prometem “ocupar Brasília” para pressionar o Congresso Nacional.


Assinado pela CUT, CTB, CSB, UGT, Força Sindical e Nova Central, o documento chamado “A greve do 28 de abril continua” foi lido em todos os eventos organizados pelas centrais para marcar o Dia do Trabalhador.


“O dia 28 de abril de 2017 entrará para a história do povo brasileiro como o dia em que a maioria esmagadora dos trabalhadores disse não à PEC 287, que destrói o direito à aposentadoria, não ao PL 6787, que rasga a CLT e NÃO à lei 4302, que permite a terceirização de todas as atividades de uma empresa”, diz o início do documento.


As centrais sindicais voltarão a se reunir nesta semana para discutir as próximas ações, que podem ser desde dois dias seguidos de greve geral ou ainda uma “invasão de trabalhadores” em Brasília.


O documento unificado destaca ainda o apoio recebido de diversas entidades como CNBB, OAB e MPT e diz exigir “que as propostas nefastas que tramitam em Brasília sejam retiradas”.


O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse ontem que representantes das centrais sindicais irão hoje ao Senado Federal para negociação possíveis mudanças na reformas trabalhista e da Previdência Social.


A declaração ocorreu no ato da central sindical pelo 1º de Maio, em comemoração ao Dia do Trabalho, em São Paulo.


Não aceitamos a reforma trabalhista como está. E vamos para a Câmara. E vamos para o governo. Se o governo Temer quiser negociar a partir de amanhã, nós estamos dispostos a negociar. Agora, se o governo não abrir negociação, se o governo não mudar essa proposta, nós vamos parar o Brasil novamente”, diz. (das agências)

 

Adriano Nogueira

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