Alckmin reage por candidatura
Nada está perdido, ao menos por enquanto. Esse é o recado que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tem buscado passar a aliados um mês após ter seu nome incluído na lista de políticos suspeitos de receber doações da Odebrecht via caixa 2 e ficar na pior posição entre os tucanos em pesquisa Datafolha de intenção de votos para 2018.
A ordem é mostrar que a disputa pela indicação do partido só começou, que Alckmin está vivo no jogo e não pretende "jogar a toalha".
Como estratégia, o tucano lançou novas peças publicitárias que exaltam a capacidade de gerar empregos, adotou uma agenda positiva, com inaugurações e nomeações de novos servidores, e retomou o plano de fazer viagens para fora do Estado - no sábado, participou de uma colheita de café no Espírito Santo e, até a próxima quinta, cumpre compromissos nos Estados Unidos para divulgar seu programa de concessões.
O roteiro pelos EUA tem o prefeito de São Paulo, João Doria, como companhia. Também cotado para disputar uma vaga na corrida presidencial de 2018, o prefeito tem a vantagem de não ter sido citado na Lava Jato.
Adriano Nogueira