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Três ministros votaram a favor do impeachment de Dilma na Câmara

2017-04-17 01:30:00
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”Quanta honra o destino me reservou de poder, da minha voz, sair o grito de esperança de milhões de brasileiros”, disse o atual ministro das Cidades Bruno Araújo, à época exercendo mandato de deputado federal, ao votar ‘sim’ à abertura do impeachment de Dilma Rousseff (PT) no dia 17 de abril do ano passado. O voto dele completou o número mínimo necessário para abertura do processo, que culminou no afastamento definitivo da petista.

 

Bruno é um dos oito ministros de Michel Temer (PMDB) apontados por Edson Fachin, ministro relator da Lava Jato no STF, para abertura de inquérito. De acordo com delações da Odebrecht ele teria recebido R$ 600 mil em caixa 2 para sua campanha.


O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), e o da Agricultura Blairo Maggi (PP-MT), também votaram pelo impeachment, mas no Senado. Eles são acusados, respectivamente, de receber R$ 500 mil e R$ 12 milhões em caixa dois nas campanhas.


Ambos se declaram inocentes.


Deputado federal da base de Temer, Danilo Forte (PSB) defende que as acusações contra os ministros do presidente demonstram que “as denúncias estão acontecendo” e o combate à corrupção, avançando. “Mas você não pode pré-condenar (ninguém) em função da delação, você tem que investigar, apurar, tem também a própria Justiça atuando”, diz. Ele não está entre os cearenses que constam na lista de pedidos de abertura de inquérito. (Letícia Alves)

Adriano Nogueira

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