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"Não vejo razões para comemorar", diz Ciro Gomes

2017-04-13 01:30:00

Pré-candidato à Presidência da República em 2018, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), diz que não tem motivos para comemorar o fato de não ter sido citado na lista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que abriu dezenas de inquéritos para investigar políticos suspeitos de corrupção.


Em vídeo publicado nas redes sociais ontem, Ciro afirma que o momento é de fazer esforço para separar “o joio do trigo” e que as punições dos culpados devem ser feitas de forma diferenciada, levando em consideração o tipo de falta cometida. “Todo mundo que errar tem que pagar, mas na sua justa proporção. Uma coisa é o presidente do Senado pedir vistas de medida provisória para achacar uma empreiteira e obrigar a empreiteira a dar fortuna de milhões para encher os seus já riquíssimo bolsos. Outra coisa é alguém que cometeu uma falha melhor. Portanto, não vejo razões para comemorar”, disse.


A fala é referência ao inquérito que investiga o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros, e o atual presidente da Casa, Eunício Oliveira, ex-aliado e atual rival político de Ciro. Junto ao senador Romero Jucá, eles são investigados pelo suposto recebimento de R$ 7 milhões para aprovar medida provisória que beneficiava a Odebrecht. (Isabel Filgueiras)

 

Adriano Nogueira

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