O cenário das ruas de Fortaleza mudou na manhã de ontem durante a paralisação nacional organizada pelas centrais sindicais. As vias e cruzamentos congestionados, que normalmente se limitam aos horários de pico, se estenderam até o início da tarde. Acessos a Centro, Aldeota e bairros vizinhos ficaram tomados por carros.

A maior concentração de manifestantes foi na praça Clóvis Beviláqua, no Centro. Do Benfica e do José Bonifácio, motoristas tiveram dificuldade de chegar à área central da Capital, mesmo por rotas alternativas. Em alguns cruzamentos da rua Barão do Rio Branco condutores voltavam de ré ao se deparar com o engarrafamento.

Na rua Joaquim Magalhães, no Benfica, os motoristas foram afetados por manifestantes que usaram ônibus para bloquear as avenidas Carapinima e Tristão Gonçalves. Protestos também impediram o fluxo de veículos na avenida Abolição e na rua Oswaldo Cruz. Trânsito lento foi registrado ainda próximo ao Mercado Central.

Conforme a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), agentes controlaram o trânsito nos principais pontos de paralisações, como nas avenidas Desembargador Moreira e Dom Luís, numa das frentes dos protestos. Agentes estiveram ainda nos cruzamentos da Domingos Olímpio com a Universidade e Imperador. Trecho da avenida Duque de Caxias, entre as ruas Barão do Rio Branco e Senador Pompeu, também ficou fechado em parte da manhã. Segundo a AMC, todos os bloqueios foram liberados até as 11 horas. (Igor Cavalcante)