O presidente Michel Temer (PMDB) foi hostilizado por pequeno grupo de petistas que acampavam ao lado de fora do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde a ex-primeira dama Marisa Letícia está internada com quadro irreversível.

Ao chegar na unidade de saúde pela entrada principal, o presidente foi vaiado e chamado de “golpista” e “assassino”. Temer não respondeu às provocações, apenas sorriu e se dirigiu a uma sala privada onde se encontrou com Luiz Inácio Lula da Silva , o ex-ministro Jacques Wagner e o ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.

Temer foi acompanhado por comitiva de pelo menos 15 aliados, entre eles o ex-presidente José Sarney, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento), José Serra (Relações Exteriores), Helder Barbalho (Integração Nacional) e Moreira Franco (Secretaria-Geral),e o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB).

O presidente decidiu de última hora pegar voo de Brasília a São Paulo após ouvir do estado grave de Marisa Letícia. Ele chegou ao hospital na capital paulista por volta das 22h30min, horário de Brasília.