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Lula seria eleito presidente, aponta pesquisa

2017-02-16 01:30:00
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Lula (PT) será o próximo presidente do Brasil. Pelo menos é o que aponta 133ª pesquisa CNT/MDA, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), realizada entre 8 e 11 de fevereiro.


Na cola do ex-presidente, que tem 30,5% das intenções de voto e lidera o segundo turno pela primeira vez, disputam a segunda colocação Marina Silva (PSC) e Jair Bolsonaro (PSC), com 11,8% e 11,3%, respectivamente. A pesquisa ainda avaliou a satisfação do brasileiro com o governo de Michel Temer (PMDB).

Apenas 10,3% classificaram a gestão como “positiva”.

[SAIBAMAIS]
Na pesquisa de intenção de voto espontânea (quando não se apresenta nenhum nome aos entrevistados), Bolsonaro aparece em segundo lugar. Lula, com 16% das intenções, é seguido pelo deputado federal, com 6,5%. Aécio Neves (PSDB) aparece em terceiro, com 2,2% das intenções, com Marina Silva logo atrás, com 1,8%.


Ciro Gomes (PDT) surge atrás na pesquisa de intenção de voto espontânea, com índice de 0,5%. Na estimulada, entretanto, o ex-governador cearense tem 5% das intenções de voto, à frente de Temer.


Para o cientista político Adriano Gianturco, professor do Ibmec de Belo Horizente (MG), ainda é cedo para traçar um cenário para 2018, especialmente porque “as pesquisas vêm falhando muito ultimamente”. Segundo ele, as sondagens “não conseguem pegar bem na amostra um certo tipo de eleitorado” que é “a ‘barriga’ do País, o brasileiro médio, do Interior, e o que viaja e não atende telefone”.

“Não só no Brasil, mas também com o Brexit, com o Trump, por exemplo”, argumenta Gianturco.


O pesquisador questiona força de Lula para 2018. “Com certeza é uma figura emblemática, importantíssima. Mas, desde que foi investigado, e com a crise econômica e o impeachment da Dilma (PT), a estrela do Lula caiu. E de forma muito rápida. Se ele era um semideus, intocável, o povo já o condenou. Seja corrupto ou não”, avalia o cientista.


Outro ponto que Gianturco critica na pesquisa é a posição de Bolsonaro. Para o professor, o militar “estaria bem acima” do relatado, ganhando de “qualquer outro candidato” da lista. “Pela figura, pela retórica forte, representa bastante as opiniões do brasileiro médio. Acho que ele ganharia fácil. Marina não tem a menor chance. Bolsonaro e Lula seria muito divertida (a eleição). E acho que daria Bolsonaro”, complementa.

Michel Temer
A pesquisa aponta ainda queda na aprovação do governo de Michel Temer. Na última pesquisa – do levantamento Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada em outubro –, Temer tinha 14%¨de aprovação. Na de ontem, do CNT/MDA, apenas 10,3%.

 

Saiba mais
A defesa do do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu imediatamente à decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que garantiu foro privilegiado e a nomeação de Moreira Franco no cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo Michel Temer. Em março de 2016, a então presidente Dilma Rousseff tentou nomear Lula ministro-chefe da Casa Civil, mas foi barrada por decisão do ministro Gilmar Mendes. Inconformados com a decisão relativa a Moreira Franco, os defensores do petista protocolaram na Corte máxima na última terça-feira, 14, nova petição nos autos de dois Mandados de Segurança solicitando que os recursos que interpuseram em favor do ex-presidente sejam levados a julgamento do colegiado “a fim de reparar dano histórico consistente no impedimento imposto por decisão proferida pelo ministro Gilmar Mendes para que Lula assumisse o cargo de Ministro de Estado para o qual havia sido nomeado pela então presidente Dilma Rousseff”. Na ocasião, Lula estava sob investigação da Polícia Federal na Operação Lava Jato. No dia 4 de março, o petista foi conduzido de forma coercitiva pela PF. Dias depois, Dilma decidiu nomeá-lo ministro da Casa Civil.  

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