OAB pede que Cármen Lúcia decida já sobre homologação de delação
“O País não pode caminhar em meio a dúvidas e suspeições suscitadas pela indefinição decorrente do trágico falecimento do ministro Teori Zavascki. Ele próprio estava ciente dessa urgência, que o levou a organizar uma força tarefa para dar continuidade aos trabalhos no recesso”, ressaltou o presidente nacional da OAB. Na avaliação de Lamachia, uma eventual interrupção dos trabalhos representa um “grave desserviço público”, além de desmerecer a memória de Teori.
“É necessário ainda que se aproveitem o conhecimento e a memória histórica dos juízes federais que o auxiliaram durante o já longo trâmite desse processo. São magistrados qualificados, com profundo domínio do caso. Esse conhecimento não pode de modo algum ser desperdiçado, não apenas em nome da lógica e do bom senso, mas sobretudo em nome dos mais elementares fundamentos éticos da Justiça”, afirmou.
O presidente Michel Temer disse no sábado que só vai indicar o substituto para a vaga de Teori depois de Cármen decidir quem será o novo relator da Lava Jato na Corte. O Planalto não quer a definição do nome do novo ministro interfira no processo interno do STF de escolher o futuro relator da Lava Jato. (AE)
Adriano Nogueira