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Minha Casa Minha Vida é estratégico
Opinião

Minha Casa Minha Vida é estratégico

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Carlos Henrique Oliveira Passos 
Vice-presidente de Área da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS) da entidade
 (Foto: PHFreitas)
Foto: PHFreitas Carlos Henrique Oliveira Passos Vice-presidente de Área da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS) da entidade

Programa habitacional de maior relevância em curso no Brasil, o Minha Casa Minha Vida tornou-se essencial para a economia e para o setor da construção. Iniciativa que já responde por dois terços do mercado imobiliário nacional, o programa também tem impacto comprovado sobre a geração de novos empregos no País: dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados, recentemente, mostram crescimento nos indicadores de desemprego. Dos 43.196 postos de trabalho fechados em março, 7.781 eram vagas formais, com carteira assinada, na construção civil. Considerando o desempenho do setor no primeiro trimestre, fica nítido o contraponto entre o otimismo do empresariado com o novo governo e os efeitos práticos dos atrasos nos pagamentos das obras do Minha Casa Minha Vida.

Esse programa, que completou 10 anos em março, foi criado para enfrentar o déficit habitacional e reduzir a demanda por moradia digna no Brasil, especialmente entre as famílias de menor renda. Modelado para gerar volume significativo de unidades, o Minha Casa Minha Vida movimenta a indústria da construção como um todo - desde a construção e incorporação, até insumos e outros segmentos do setor. Num ciclo virtuoso, o programa é grande gerador de empregos não apenas nos canteiros de obras, mas nos demais elos da indústria.

Em outro campo, o programa tem um impacto decisivo nos esforços por inserção social, um dos aspectos associados ao déficit habitacional no Brasil. Pensado para atender a população com renda até 10 salários mínimos, o Minha Casa Minha Vida, leva segurança, dignidade, acesso a serviços públicos e outros vetores de cidadania, indispensáveis à qualidade de vida nas cidades. Em 10 anos de execução, o Minha Casa Minha Vida registra a marca da 5,5 milhões de casas e apartamentos construídos em todo o Brasil.

No momento em que a economia brasileira precisa de estímulos e o desemprego ainda cresce, manter a execução do Minha Casa Minha Vida é essencial. Garantir o andamento do programa, a despeito das limitações orçamentárias, é decisão estratégica para o País. A recuperação da economia brasileira, com o desejado desenvolvimento e inclusão social, virá pela via do investimento. O Minha Casa Minha Vida é uma das melhores oportunidades nesse momento. 

 

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