Os investimentos de impacto, além de fazer dinheiro quando acertados, criam mudanças. Para o bom investidor, "as coisas que um investimento facilita significam uma parte importante do que realmente é e como seu desempenho pode ser melhor compreendido. Aproveitar essa força para mudar e alinhá-la com o maior senso de valor do investidor pode ser um meio poderoso de fazer o bem e, assim, no sentido mais amplo das palavras, fazer bons investimentos."
Isso é inspirador, pois exige algo além dos resultados financeiros, os resultados sociais! No entanto, embora uma história considerável do investimento financeiro tenha estabelecido as principais medidas financeiras e métodos contábeis, do ponto de vista social, a mensuração detalhada é bem mais nova.
No cardápio dos investidores, há processos precisos para avaliar e gerenciar o impacto. É importante citar um: melhoria do relacionamento com as investidas.
Partindo desse ponto, a investidora de impacto, in3citi, iniciou um aporte na startup Nina. Perguntas e problemas foram enfrentados para entender que o negócio responde a uma dor da sociedade: combater o assédio sexual no transporte público.
Durante a jornada de investimento, a compreensão do impacto ajudou os investidores a se engajarem com o negócio Nina e garantiu que os objetivos de ambos os lados estavam alinhados. Os investidores assumiram uma posição próxima à Nina e usam o senso da mudança que está sendo alcançada para ajudar a identificar questões organizacionais, fornecer apoio, auxiliar na medição dos resultados e relatórios, e melhorar a disciplina de impacto.
Ter uma ideia clara da mudança permite aos investidores reportar de forma significativa o seu próprio impacto e prestar contas à sociedade.
É isso que se tem feito. E não é que a Nina apareceu no Jornal Nacional, no último 6 de maio?! Quer benefício maior do que esse para todos os parceiros do negócio? Sim, para a sociedade. Na lógica da nova economia, o impacto do negócio é medido na felicidade das pessoas. E, para isso, basta ver a frase da usuária na matéria do JN: "não estou só, a Nina está comigo!".