Assim como na guerra, os destroços estão por toda parte. Precisaremos de um Plano Marshall - que ajudou a reconstruir economicamente os países europeus ocidentais que foram destruídos ou sofreram perdas na Segunda Guerra Mundial. A tarefa de restruturação econômica, administrativa e financeira do País pode ser realizada sem maiores complicações. Ao menos naquilo que depender apenas da caneta presidencial, ainda que seja uma esferográfica de dois reais. A escolha da equipe econômica, sob a tutela do superministro Paulo Guedes, tem respaldo do mercado e pasmem - torcida favorável dos eleitores que escolheram o dono da caneta.
A mesma torcida que aplaude a postura do presidente Jair Bolsonaro em não negociar cargos, verbas e outras 'cositas mas' com o Congresso Nacional.
Esse cacife popular deve ser aproveitado já, nos primeiros cem dias de governo. Aprovar reformas estruturais que desemperram o País, ainda que algumas desagradem poderosos setores da sociedade. Durante a campanha Bolsonaro avisou que algumas medidas seriam duras. Que sejam, desde que arranquem de vez nossas raízes profundas de estatismo, clientelismo e oportunismo.
Precisamos também de um projeto de nação civilizada. Será necessário refazer as bases de uma sociedade genuína, que resgate princípios éticos e morais. Reintroduzir hábitos, costumes, tradições e convenções que asseguram a preservação e a continuidade da civilização judaico-cristã ocidental. Desafio posto e aceito por 57.797.847 pessoas que elegeram Jair Messias Bolsonaro e seu compromisso de reinstituir esses preceitos.
Como fazer? Pelo bom exemplo. Argumento simples, de fácil compreensão, assimilação e prática. O País se ressente de justiça justa e rápida. Sergio Moro fez enquanto foi juiz de uma vara criminal. Agora, como ministro da Justiça também responderá por esta demanda. O problema - sempre há um problema, está nas entranhas legislativas e judiciárias. Essas vísceras terão que passar por um lava jato ainda mais potente.
Regina Villela
villela206@gmail.com
Jornalista e escritora