Muitas pessoas ao longo de suas carreiras profissional e acadêmica já realizaram o popular teste CHA (Competências, Habilidades e Atitudes). Tentando ser o mais verdadeiro possível, provavelmente pensaram em se descrever de forma a parecer bastante preparados e capacitados. Porém, se fossem realizar este teste em diferentes momentos de suas vidas, ele teria resultados bem diferentes.
A questão que se coloca, atualmente, como uma das grandes preferências do mercado na contratação e treinamento de pessoas é focada nas chamadas soft skills ou em uma tradução livre e conceitual - habilidades comportamentais. A literatura sobre o assunto aponta para as soft skills dentro de um viés no qual estão relacionadas à forma de se relacionar e interagir com as pessoas. Embora certas habilidades sejam necessárias para qualquer cargo, as empresas procuram cada vez mais candidatos com certas habilidades sociais e comportamentais.
É claro que as hard skills - habilidades técnicas - continuam sendo muito relevantes e decisivas em diversos momentos. Elas podem ser aprendidas em universidades, cursos, treinamento e normalmente são quantificadas por títulos, certificados e diplomas, além da demonstração diária de executar tarefas com uma habilidade específica.
Algumas das soft skills são as estrelas do momento como o pensamento criativo e inovação, liderança e motivação. Também o equilíbrio entre o saber fazer com eficiência e ter uma atitude positiva, saber se comunicar, conseguir resolver conflitos de forma ponderada.
É nítida a preocupação das empresas em busca de treinamentos de soft skills tais como empatia, solução de problemas, paciência, flexibilidade, gestão do tempo, entre diversas outras habilidades.
O desenvolvimento das soft skills exige maturidade, inteligência emocional e, mais do que nunca, a capacidade de interagir com as pessoas.
Se você tem hard skills impressionantes coloque na balança e reflita como estão em relação as suas soft skills. Sempre é tempo de exercitá-las e evoluir pessoal e profissionalmente. n