Territórios de futuro são caracterizados por maior autonomia, maior inteligência e, sobretudo, mais eficiência dos negócios e da melhoria da qualidade de vida das pessoas.
A tecnologia alterou todos os aspectos da vida diária. Das indústrias, alcançando novos marcos com a revolução 4.0, para as comunicações entre os seres humanos.
Estamos falando de taxa de crescimento exponencial. Um dos desafios sobre a taxa de crescimento exponencial é compreender como tudo isso desorganiza os territórios, ao tempo que cria oportunidades para novos territórios.
Modelar tais territórios de futuro em ambientes inclusivos, conectados, sustentáveis, respeitosos, promotores de felicidade e acessíveis, só é possível com o uso da tecnologia.
Em outras palavras, é impossível enfrentar as dores da mobilidade, dos resíduos, da energia, da gestão da água, da alimentação, ou seja, as dores de quem vive nas cidades, sem o uso da tecnologia.
No Ceará, percebem-se microecossistemas com alto potencial de mudança e de transformação em territórios de futuro. Iniciativas públicas e privadas devem ser reconhecidas. As áreas de mobilidade e de resíduos são exemplos inspiradores. Planejamento público de futuro, como o Fortaleza 2040 e Ceará 2050, é uma contribuição inegável para acelerar tais mudanças.
Porém, há um longo e promissor caminho a ser construído. Apenas poucas empresas se interessam em investimentos de negócios de impacto, tão pouco no fomento a inovação em startups no Ceará.
Inverter essa lógica é a ordem do dia. Até porque vive-se num mundo que é chamado de Internet das coisas, a Internet de tudo. Até 2020, teremos cerca de 50 bilhões de dispositivos conectados.
Nunca é tarde para recordar, aqui acreditamos no “universal pelo regional”. A nossa gente tem o compromisso na solução dos problemas locais, sem esquecer nunca o caráter universal da nossa produção.
Haroldo Rodrigues Jr
haroldo@in3citi.com
Sócio-fundador da Investidora de Impacto in3citi