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Editorial. Contando a história do Ceará
Opinião

Editorial. Contando a história do Ceará

Edição Impressa
Tipo Notícia

Entre as centenas de atrações que o Festival Vida & Arte, que segue até amanhã, está propiciando ao público, uma delas, o lançamento do livro O POVO 90 anos - a história nunca acaba, mostra a origem de todos os desafios que este jornal enfrenta - e supera. A publicação faz um resumo dos 90 anos de existência deste periódico, que desde 1928 assumiu a tarefa de contar e de participar da história do Ceará e dos cearenses.


A narrativa começa na capa da publicação. O design limpo, com o selo “90”, no azul característico do jornal, aplicado sobre o fundo branco, deu à capa um aspecto luminoso, apenas com o manejo dessas duas cores. Moderno desde que surgiu, O POVO sempre deu importância à diagramação, ao desenho das páginas, de modo a propiciar conforto à leitura, quando isso era desprezado por boa parte dos jornais da época.


Essa tradição - de preocupar-se tanto como aspecto editorial quanto com a perspectiva gráfica - é mantida e sempre atualizada. Para Gil Dicelli, editor-executivo do Núcleo de Design Editorial, responsável pelo projeto gráfico do livro, é preciso “honrar esse passado para entender o jornal que fazemos no dia a dia”.


Quanto ao ponto de vista editorial, Ana Naddaf, diretora-executiva da Redação, lembra que é a obstinação do O POVO em praticar o bom jornalismo e seu compromisso com a verdade, a explicação para a sua longevidade. Como decorrência, o jornal ganhou a confiança dos cearenses, transformando-se de publicação regional em um jornal de referência nacional. Essa qualidade é atestada, não somente pelas dezenas de prêmios conquistados, mas também pelo respeito que desfruta no meio jornalístico em todo o País.


Nas palavras do diretor-geral de Jornalismo, Arlen Medina Néri, em artigo especial para o livro, O POVO “mantém a sua característica de ser um veículo inclusivo, que tem a capacidade de mobilizar e falar com todos. Nenhum jornal chegaria aos 90 anos caso tivesse perdido essa conexão com uma sociedade, que é diversa nos valores, nos costumes, nas crenças e na política”.


A jornalista Juliana Matos, editora do livro, destaca a multiplicidade do conteúdo, que vai desde reportagens com o bando de Lampião, até entrevista com o Padre Cícero, passando pela cobertura dos fatos mais importantes do mundo, como a chegada do homem à Lua. Como escreveu no primeiro editorial o fundador Demócrito Rocha, o jornal nasceu para “Descortinar o futuro, vencendo distâncias”, objetivo assumido por várias gerações de jornalistas; missão que nos cabe agora levar à frente.

 

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