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Ceará garante plano de enfrentamento à influenza
Opinião

Ceará garante plano de enfrentamento à influenza

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A gripe é um importante problema de saúde pública e vem desafiando autoridades sanitárias do mundo inteiro. Trata-se de uma doença transmitida de pessoa para pessoa, causada por vírus com inúmeras variações genéticas e grande capacidade de mutação. No Ceará, o subtipo que está causando aumento de casos de gripe nesta temporada é o influenza A (H1N1)pdm09, que circula no nosso território desde 2009.


Esse cenário exige compromisso e medidas de mitigação para que a transmissão seja reduzida. Para tanto, a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) elaborou plano de enfrentamento à influenza composto por ações coordenadas para prevenir novos casos da doença, garantir o manejo clínico adequado dos pacientes e realizar a investigação dos casos graves e óbitos com regular divulgação de dados. Dentre as ações de prevenção, a vacinação tem importância fundamental. Segundo dados até a última segunda-feira, dia 7 de maio, o Ceará é o primeiro estado do Nordeste e o quarto do País com maior cobertura vacinal para influenza. Das pessoas do grupo prioritário, 35,56% foram imunizadas no Estado. Desde 20 de abril, o Centro de Saúde Meireles (CSM), da rede do Governo do Ceará, tem funcionado de segunda a sábado para atender à população mais suscetível à doença.
 

A Sesa tem liberado boletins semanais para apoiar gestores municipais no planejamento de ações de prevenção para a população, considerando, entre outras, a etiqueta respiratória e repouso domiciliar de sintomáticos. Além disso, técnicos da Sesa realizaram 21 visitas a 18 hospitais e Upas para divulgar o protocolo de manejo clínico da influenza. O Estado tem garantido ainda o gerenciamento e distribuição do fosfato de oseltamivir (Tamiflu) para unidades que tratam os pacientes acometidos de influenza.
 

É importante destacar que cada um tem papel fundamental na redução da transmissão da doença ao evitar locais com aglomeração de pessoas, ao fazer uso de máscara se estiver sintomático e enquanto estiver em contato com outras pessoas, ao fazer frequente higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel a 71%, ao usar lenço descartável para higiene nasal, ao cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir, ao evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, ao não dividir objetos de uso pessoal e ao arejar ambientes, entre outras atitudes.

 

Daniele Rocha Queiroz Lemos
coprom@saude.ce.gov.br
Coordenadora de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa

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