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Agentes de Saúde e a atenção à infância
Opinião

Agentes de Saúde e a atenção à infância

Edição Impressa
Tipo Notícia

Como principal política de atenção à infância, o Governo do Estado, por meio do gabinete da primeira-dama, instituiu o Programa Mais Infância Ceará com a finalidade de contemplar as várias etapas do desenvolvimento infantil, numa atuação institucional multidisciplinar baseada nos pilares Tempo de Crescer, Brincar e Aprender. No Tempo de Crescer, propomos a construção de uma rede de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de serviços e formações que contemplem pais, profissionais e outros envolvidos nos processos de atenção à criança. Dentre uma das ações desse pilar está a formação de 15 mil agentes comunitários de saúde (ACS) em desenvolvimento infantil objetivando a implantação, o aperfeiçoamento e a elaboração de ações conjuntas de acompanhamento das gestantes e suas crianças por toda a primeira infância, com base na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança – PNAISC. Essa ação de formação é executada pela Escola de Saúde Pública do Ceará – ESP-CE e Secretaria da Saúde do Estado – Sesa, em parceria com o Instituto da Primeira Infância - Iprede e o Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef. O propósito da formação é promover a saúde integral mãe-bebê, favorecendo o fortalecimento de vínculo familiar e comunitário, evitando a violação de direitos na família e na sociedade.


O ACS realiza um trabalho preventivo, orientador e resolutivo no que diz respeito às garantias básicas de saúde no início da vida das crianças.
Vale ressaltar a importância dos ACS como mediadores entre a comunidade e a equipe de Saúde da Família, por se encontrarem em contato com as famílias, indo aos lares, nos territórios mais longínquos, com ações educativas e preventivas e atuando nas situações de riscos. Cerca de seis mil agentes já concluíram o curso e até dezembro finalizaremos a formação dos 15 mil profissionais. Além disso, como reconhecimento, o Governo do Ceará garantiu o piso salarial da categoria em 2015, além de instituir, este ano, o adicional de insalubridade, demandas históricas da categoria. Essa é uma forma de valorizar esses profissionais que contribuirão para termos uma saúde de qualidade em nosso Estado.

 

Onélia Leite de Santana
onelia.santana@stds.ce.gov.br
Psicopedagoga, primeira-dama do Ceará e presidente do Comitê Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil – CPDI

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