Disse ao governador do Ceará, Camilo Santana, que o crescimento econômico e o desenvolvimento social desse Estado serão construídos com o suor do profissional da contabilidade. Foi esta a frase mais aplaudida do discurso com que saudei a classe contábil, durante a solenidade comemorativa dos 70 anos do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), de que o governador tomou parte.
Mais que contadores, na acepção restrita do termo, somos auditores, controladores, peritos, em entes privados, públicos e do terceiro setor. Estamos nas escolas de qualidade e no equilíbrio fiscal que serve de exemplo ao País. Estamos em portos e aeroportos, e estaremos nas empresas que virão com a ZPE e com o hub. Estamos na siderúrgica e prontos para atuar também na refinaria.
Os 70 anos da criação do CRC Ceará são uma história de muita luta e de muitas vitórias. A classe que começou tímida e desconhecida por alguns conta, hoje, com mais de 21 mil profissionais registrados. A nossa entidade de classe chega ao seu melhor momento, como uma catedral que finaliza suas torres, após sete décadas de construção.
Construímos uma entidade com visibilidade profissional, social e política. Foi o que nos deu a legitimidade para estabelecer parcerias em prol da classe, com os governos da União, do Estado e de municípios, incluindo Fortaleza, com o Ministério Público, órgãos de controle externo, além de dezenas de convênios com entes privados e públicos.
Somos uma entidade radicalmente transparente. Não há ato que não se conheça, que não se compreenda ou que não se aprove. Trabalhamos com controle interno, com isenção política e com impessoalidade. E investimos, permanentemente, num projeto de comunicação, que garante o acesso à informação, à ouvidoria e ao diálogo.
Finalizo com uma boa notícia. Acabo de assumir uma cadeira no Conselho Federal de Contabilidade. Em Brasília, estarei defendendo os interesses do nosso Estado, da nossa classe e da atividade contábil, ao lado de outros representantes de 17 estados. A presença do Ceará no colegiado é algo a comemorar.
Levo comigo os mesmos princípios éticos, a mesma determinação de lutar por uma classe forte, unida e reconhecida pela opinião pública, e a mesma dedicação ao trabalho. Levo, finalmente, a convicção de que o profissional da contabilidade é indispensável para enfrentar os desafios que a história nos impõe.
Clara Germana Rocha
claragermana@hotmail.com