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Marco em curta e densa história da Uece
Opinião

Marco em curta e densa história da Uece

A Uece tornou-se realmente universidade produzindo educação e se interiorizando
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A Universidade Estadual do Ceará (Uece), em 42 anos de criação, apresenta geografia, hierarquia acadêmica e história consolidadas. Sua geografia inclui, hoje, seus 12 campi distribuídos em nove cidades: três em Fortaleza (Itaperi, Fátima, 25 de Março), dois em Iguatu (Areias, Humberto Teixeira) e um em Limoeiro do Norte, Quixadá, Tauá, Crateús, Itapipoca, Guaiuba e Pacoti.

 

A hierarquia acadêmica emerge da integração vertical de níveis: técnico de nível médio (22 cursos: três próprios e 19 do Pronatec), graduação (78 cursos: 46 licenciaturas presenciais de oferta regular, 10 licenciaturas EaD, cinco licenciaturas presenciais de oferta especial, 15 bacharelados presenciais de oferta regular, um bacharelado EaD e um bacharelado presencial de oferta especial), pós-graduação lato sensu (87 cursos: 76 especializações de oferta regular e 11 especializações EaD) e pós-graduação stricto sensu (45 cursos: 14 mestrados profissionais, 19 mestrados acadêmicos e 12 doutorados).


No eixo histórico, três etapas se destacam nítidas. Os primeiros 21 anos, de março de 1975 a dezembro de 1995, permitiram consolidar a graduação, entre o ato inaugural e a criação da última unidade de oferta regular de cursos presenciais, o campus de Tauá.


Pioneira na interiorização do ensino superior no Ceará, maior formadora de professores para a Educação Básica e maior acolhedora pública de estudantes trabalhadores em seus cursos noturnos, a Uece assumiu papéis estratégicos nas políticas públicas de educação.


Os segundos 21 anos, de janeiro de 1996 a dezembro de 2016, permitiram consolidar a pós-graduação stricto sensu, de três mestrados para 45 cursos, deles 12 doutorados, e da pesquisa básica, com a passagem de 34 para 545 professores doutores, de cinco para 170 grupos de pesquisa.


A Uece tornou-se realmente universidade, produzindo conhecimento e internacionalizando-se. As nossas 22 semanas universitárias são espaços de visibilidade da nossa produtividade acadêmica e ícone, marco concreto e simbólico desta fase.


No biênio 2016/17, outros marcos surgem, como a criação da Câmara de Inovação Tecnológica, integrando gestão da propriedade intelectual, incubadora de empresas e parque tecnológico, e a parceria com a Prefeitura de Fortaleza, pela criação de área de 7km² no entorno do campus Itaperi para a instalação de empresas de base tecnológica que, sob nossa chancela, possam se beneficiar das adequadas isenções municipais.


Começamos uma terceira etapa, incorporando a pesquisa aplicada e a inovação. Mas as semanas universitárias da Uece afirmam-se como balanço, vitrine e ícone.


José Jackson Coelho Sampaio

jose.sampaio@uece.br 

Professor Titular em Saúde Pública e Reitor da Uece
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