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Editorial: "Boas notícias na economia"
Opinião

Editorial: "Boas notícias na economia"

A informação soa melhor ainda quando se observa o Ceará acompanhando, com destaque, a recuperação econômica do país
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Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem trazem uma boa notícia para o Ceará. A produção industrial do Estado apresentou alta de 1,4% no acumulado do ano, até agosto, comparado com o mesmo período do ano passado. A média nacional de crescimento industrial ficou em 1,5% no período.


No Ceará, como nas demais localidades brasileiras onde a indústria teve alta no período, o resultado veio da expansão na fabricação de bens de capital (que servem para a produção de outros bens, como equipamentos e material de construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia, açúcar e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos); e de produtos têxteis, calçados e vestuário (bens de consumo semiduráveis e não duráveis).


A expansão da indústria, principalmente no quesito bens de capital, indica o crescimento sustentável da economia. Quando há desconfiança, o empresário evita fazer investimento em máquinas e equipamentos ou investir modernização de suas instalações, pois não há perspectiva de escoamento de sua produção.


A confiança do empresariado tem relação com a tendência do aumento de vendas no varejo. E, recentemente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a taxa de crescimento de vendas no setor, para este ano, de 1,6% para 1,8%. A previsão é que as vendas no Dia das Crianças tenham o melhor desempenho em quatro anos. Quanto ao Natal, o melhor dia do ano para o comércio, a CNC espera aumento de 4,3% nas vendas. Em consequência, prevê a contratação de 73 mil de trabalhadores temporários, avanço de 10% em relação ao ano passado.


Para completar, o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano para 0,7%, aumento de 0,5 ponto percentual comparado à última previsão do banco, feita em abril.


Vai, portanto, confirmando-se a análise de economistas de que a economia está se descolando dos problemas políticos. E a notícia soa melhor ainda quando se observa o Ceará acompanhando, com destaque, a recuperação econômica do País.


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