Esta instituição, nos governos Cid e Camilo, há prestado magno serviço aos cearenses no combate à pobreza no campo. Hoje, graças a esses governos, temos 600 assentamentos estaduais que acolhem milhares de famílias do meio rural, apoiados por programas sociais e assistência técnica, que há permitido a evolução do bem-estar das pessoas em todas as áreas. O resultado desta política de governo tem sido o incremento na produção de alimentos sadios, regulando o mercado e impedindo a disparada dos preços dos produtos que compõem a cesta básica.
A atividade essencial, e prioritária, do Idace é a regularização fundiária. Dos 182 municípios do Ceará com zona rural, cerca de 120 já foram contemplados com a titulação e a escrituração dos imóveis dos agricultores familiares do Estado. Esse benefício permite que todas as posses, de 200 hectares abaixo, sejam escrituradas em nome dos seus proprietários a custo zero. O que leva à valorização da terra, dá autonomia ao proprietário para investimentos e provoca a elevação da autoestima. A consequência desse processo é a fixação do homem no campo, evitando o êxodo rural tão comum em outras épocas.
O Brasil sempre foi um país rural, e o povo tem direito à terra. Por isso, temos motivos sobrados para festejarmos os 30 anos do Idace. Àqueles que, em 1987, de forma visionária criaram o órgão, a certeza de que pontificou o pensamento do escritor francês Victor Hugo: “Nada é mais poderoso do que uma ideia que chega no momento certo”.
Cirilo Pimenta
cirilopimenta@gmail.comSuperintendente do Instituto do Desenvolvimento Agrário do
Ceará (Idace)