É fato que um dos motivos para responder a essa pergunta é que muitos não tiveram a oportunidade de entender a dinâmica do branding. O que é normal, visto tratar-se de um termo muito novo se comparado com os nossos conhecidos marketing, publicidade, design gráfico e afins. Para começo de conversa, não se inicia e se conclui um trabalho de branding. Esse “ing” precedido da palavra “brand” significa ação, algo que está continuamente acontecendo. Para ilustrar, vamos a um exemplo prático. Imagine uma empresa de pequeno porte que investe, mensalmente, R$ 2 mil do seu faturamento em comunicação e R$ 3 mil em desenvolvimento de novos produtos.
No fim de um ano, R$ 60 mil foram investidos, um valor significativo para os cofres dessa empresa. Contudo, no decorrer desses 12 meses, a marca não tinha elasticidade para lançar aquele tipo de produto. E a comunicação? Não existia coerência nos discursos. O digital utilizava uma linguagem informal, totalmente diferente da cultura corporativa da empresa. Já a publicidade até acertava no tom de voz, mas utilizava um universo de palavras que fazia parte do território do concorrente. Não havia um conceito e não comunicava em nada a essência da marca, que nem existia. Como fica, então, todo o investimento feito pela pequena empresa no fim de um ano?
Não fica, vai embora pelo ralo. Ou seja, quando há incoerência na mensagem passada pelos pontos de contato da empresa, o público-alvo não consegue absorver nada da mensagem. Então, não há conexão ou identificação. Troquemos a palavra “mensagem” por “proposta de valor”. É exatamente isso, a proposta de valor que o trabalho de branding entrega e recorre constantemente na hora de gerenciar os pontos de contato. Em linhas gerais, o branding é uma ferramenta estratégica de negócios, com foco em construir e gerenciar marcas, aumentando, assim, sua reputação, fidelidade e, consequentemente, o valor monetário.
Rayra Costa
rayra@mosaicobranding.com.brPublicitária da Mosaico Branding