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"Dano humano será maior"
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"Dano humano será maior"

Vale.
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O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, declarou que a perda humana em decorrência do rompimento da barragem da empresa em Brumadinho será maior do que ocorreu em Mariana, há pouco mais de três anos. Segundo ele, cerca de 300 empregados da Vale estavam no prédio administrativo e no restaurante da Mina do Córrego do Feijão quando a barragem de rejeitos se rompeu. Quando ele assumiu o cargo, em 2017, disse que seu lema seria "Mariana nunca mais". A barragem do Fundão, que se rompeu em novembro de 2015, era gerida pela Samarco, parceira da Vale.

"Desta vez o dano ambiental será muito menor que em Mariana, mas o humano será maior. Os mais afetados serão os nossos funcionários", lamentou Schvartsman, lembrando que a barragem que rompeu fica em uma zona rural, com baixa densidade populacional.

O Complexo de Paraopeba, onde se localizava a contenção, conta com quatro minas de minério de ferro, uma jazida e duas usinas de beneficiamento. O complexo produziu cerca de 7% do total gerado pela Vale em 2017. Os recibos de ações da Vale negociadas nos EUA caíram 8%.

Dizendo-se "dilacerado" pela tragédia, o executivo informou que a Barragem 1, que se rompeu, estava inativa e em processo de desativação. Segundo ele, auditoria não detectou nenhum problema que pudesse indicar a possibilidade de rompimento. "O último relatório da auditoria foi feito em 26 de setembro de 2018", disse. (Agência Estado)

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