A Uber começou a ser investigada, ontem, após a empresa admitir que hackers roubaram os dados de 57 milhões de usuários do serviço em todo o mundo no final de 2016, inclusive de 600 mil motoristas. Os procuradores do estado de Nova York, Eric Schneiderman, e Connecticut, George Jepsen, abriram investigações.
Na terça-feira, a empresa revelou que foi hackeada em outubro de 2016 e que manteve o ataque em segredo durante mais de um ano. Os nomes dos usuários, assim como e-mails e números de telefone foram roubados, informou o diretor-executivo do Uber, Dara Khosrowshasi.
Baseado em investigação externa, o diretor-geral do Uber disse que informação sobre os trajetos realizados, os números de cartões de crédito e contas bancárias, números de seguridade social e datas de nascimento dos usuários não foram roubados.
O escritório de Schneiderman não forneceu detalhes sobre o objetivo preciso da investigação, mas o Uber havia alcançado em janeiro de 2016 um acordo com o procurador sobre a proteção dos dados de seus clientes.