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Governo espanhol convoca reunião de emergência sobre Catalunha
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Governo espanhol convoca reunião de emergência sobre Catalunha

Reunião acontece depois de legisladores da Catalunha firmarem o que chamaram de "declaração de independência" do país. Líder da oposição criticou o discurso do presidente
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O governo da Espanha vai realizar hoje uma reunião de emergência do gabinete, depois de legisladores da Catalunha firmarem o que chamaram de “declaração de independência” do país.


Coube à vice-primeira-ministra, Soraya Sáenz de Santamaría, o anúncio em Madri da reunião, poucas horas depois de o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, discursar no parlamento em Barcelona.


O separatista defendeu a independência, mas suspendeu “por semanas” o efeito de plebiscito para negociações com Madri.


De acordo com Soraya Sáenz, o governo espanhol não tem ânimo de dialogar com o líder separatista. “Ele não sabe onde está, para onde vai e nem para onde quer ir”, atacou.


A reunião do gabinete do governo espanhol ocorrerá às 4 horas (de Brasília, 9 horas em Madri). Está previsto também um discurso do premiê Mariano Rajoy no parlamento à tarde.


Oposição

A líder da oposição no Parlamento da Catalunha, Ines Arrimadas, do partido Ciudadanos, criticou o discurso do presidente regional da região, Carles Puigdemont, e afirmou que sua fala de que “tem direito a declarar a independência catalã” da Espanha é um “golpe de Estado” e não tem apoio na Europa. Arrimadas afirmou que a maioria do povo da Catalunha sente que são catalães, espanhóis e europeus e que não vão permitir que líderes regionais “quebrem

seus corações”.


Puigdemont afirmou ontem em discurso no Parlamento que o resultado do plebiscito realizado no dia 1º de outubro sobre a independência dá ao governo regional as bases para se separar da Espanha.


O presidente regional pediu ao Parlamento catalão para suspender os efeitos da declaração de independência e dar tempo para o diálogo. Ao mesmo tempo, pediu ao governo espanhol que aceite uma mediação para resolver o conflito.

Agência Estado

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