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Trump e Xi concordam em "maximizar a pressão" contra a Coreia do Norte
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Trump e Xi concordam em "maximizar a pressão" contra a Coreia do Norte

Eles destacaram "o contínuo desafio da Coreia do Norte à comunidade internacional e seus esforços por desestabilizar o nordeste da Ásia"
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O presidente Donald Trump e seu colega chinês Xi Jinping se comprometeram em “maximizar a pressão sobre a Coreia do Norte”, anunciou a Casa Branca ontem, após uma conversa entre os dois dirigentes por telefone.

 

Na ligação, Trump e Xi falaram sobre “o contínuo desafio da Coreia do Norte à comunidade internacional e seus esforços por desestabilizar o nordeste da Ásia”, assinalou a Casa Branca.

[SAIBAMAIS]

“Ambos líderes se comprometeram em maximizar a pressão sobre a Coreia do Norte com uma enérgica instrumentação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.


Trump se encontra em Nova York, para a Assembleia Geral das Nações Unidas, mas Xi, que tem um importante congresso do Partido Comunista que consolidará sua liderança durante os próximos cinco anos, não poderá comparecer ao evento na ONU.


O programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte é um dos temas principais da reunião anual da ONU, que começa oficialmente nesta terça.


Trump anunciou na quinta-feira sua intenção de visitar a China, Japão e Coreia do Sul em novembro, em sua primeira viagem pela Ásia.


“Beco sem saída”

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou que a comunidade internacional deve aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte, trazendo a noção de que o uso da diplomacia e do diálogo com o regime de Pyongyang seria um “beco sem saída”, à medida que Kim Jong-Un enxerga as negociações como uma prova de que outros países “sucumbiram às ameaças de lançamento de mísseis”.

 

Abe, que escreveu artigo no jornal The New York Times, ainda disse que a nova rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU é um “passo importante”, mas que a Coreia do Norte ignora essas medidas.


Sobre o potencial uso de força militar contra o regime de Pyongyang, Abe disse que “apoia firmemente” a posição dos EUA de que “todas as opções estão sobre a mesa”.


Já o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, disse que uma pressão “muito forte” com sanções forçaria o líder Kim Jong-Un a se sentar para negociar sobre o final de seu programa nuclear e de mísseis. “Uma ação militar não é necessária”, disse o chanceler.

Francepress

 

 

Saiba mais


Os Estados Unidos têm muitas opções militares contra a Coreia do Norte, inclusive algumas que não põem Seul em risco, informou nesta segunda-feira o secretário americano da Defesa, Jim Mattis.


Os comentários do chefe do Pentágono se enquadram em um aumento da pressão dos Estados Unidos sobre Pyongyang, e na ameaça de destruição da Coreia do Norte caso prossiga com seu programa nuclear e balístico. “Há muitas opções militares, em acordo com nossos aliados, que tomaremos para defender nossos aliados e nossos interesses”, disse Mattis a jornalistas no Pentágono.

 

O secretário não deu detalhes, mas respondeu afirmativamente quando perguntado se estas opções não colocariam Seul em grave risco. Mattis também confirmou que Washington e Seul discutiram possibilidade de enviar armas nucleares táticas e de tamanho limitado à Coreia do Sul.

 

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