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Londres reduz alerta terrorista após prisão de suspeitos por atentado
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Londres reduz alerta terrorista após prisão de suspeitos por atentado

Polícia britânica deteve dois homens acusados de participação no atentado terrorista no metrô de Londres
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As autoridades britânicas reduziram o nível de alerta terrorista ontem, 17, depois que a investigação sobre o atentado que deixou 30 feridos no metrô londrino na sexta-feira, 15, levou à prisão de duas pessoas. “O centro de análise terrorista decidiu diminuir o nível de alerta de crítico - nível máximo - para grave”, anunciou durante a tarde a ministra britânica do Interior, Amber Rudd.


A ameaça de atentado já não é mais considerada “iminente”, como na sexta-feira à noite, mas “altamente provável”. Um homem de 21 anos foi detido em Hounslow, na periferia oeste da capital, às 23h50min (19h50min de Brasília) de sábado, 16, informou a polícia britânica.
 

Ontem, poucos quilômetros ao oeste do local, as forças de segurança faziam uma operação relacionada com o atentado, acrescentou a Polícia. No sábado pela manhã, os agentes prenderam um homem de 18 anos no sul do país por seu suposto envolvimento no ataque de sexta.
 

Quinto em seis meses no Reino Unido, o atentado foi cometido com uma bomba de fabricação caseira colocada em um vagão de metrô no horário de pico, em torno das 08h20min (4h20min de Brasília), na estação de Parsons Green, situada em um bairro nobre de Londres.

Ameaça
 

Antes de anunciar a mudança do nível de alerta, a ministra do Interior assegurou que era “muito cedo para tirar conclusões” e prometeu fazer “todo o necessário para entender” como esse suspeito de 18 anos se radicalizou.
 

“É uma investigação que avança muito rápido. Tivemos progressos consideráveis e continuaremos fazendo o melhor que pudermos para reduzir as ameaças neste país”, declarou no sábado a chefe da Polícia londrina, Cressida Dick.
 

O governo britânico afirmou ter concluído com a União Europeia (UE) um novo tratado de segurança, que permitirá prosseguir a cooperação em matéria de luta contra o crime e contra o terrorismo após o Brexit (como é chamada a saída do Reino Unido da UE).
 

O balanço do atentado poderia ter sido muito pior, advertiu a primeira-ministra britânica, Theresa May, assegurando que “o artefato explosivo foi feito para provocar enormes danos”.
 

Fotos divulgadas no Twitter mostravam um balde branco pouco danificado pegando fogo em uma sacola plástica, dentro de um vagão de metrô, perto das portas automáticas. Cabos elétricos saíam da sacola. (com informações das agências de notícias)

 

Saiba mais
 

O Reino Unido sofreu nos últimos meses uma série de atentados que deixaram 35 mortos, em um contexto de aumento dos ataques extremistas na Europa.

Os restos do artefato utilizado no atentado da última sexta-feira, 15, estão sendo examinados por especialistas, segundo a polícia, que não quis comentar as informações da imprensa britânica sobre a suposta falha do detonador da bomba, ou o fato de que ela contivesse pregos e TATP, um explosivo usado pelos extremistas.

Ontem, um voo da British Airways - que fazia o trajeto Paris-Londres com 130 passageiros - atrasou sua decolagem do aeroporto parisiense Charles-de-Gaulle por várias horas por conta de um alarme falso de bomba. A polícia procedeu à evacuação temporária do avião.

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