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Embaixadora dos EUA diz que esgotou todas as opções sobre Coreia
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Embaixadora dos EUA diz que esgotou todas as opções sobre Coreia

Nikki Haley diz que o Conselho de Segurança da ONU não tem chances para conter o programa nuclear da Coreia do Norte e assunto pode ser levado ao Pentágono
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A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, declarou ontem, 17, que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não tem mais alternativas para conter o programa nuclear da Coreia do Norte e insinuou que, se o rumo da situação não mudar, o governo americano terá de encaminhar o assunto ao Pentágono.
 

“Esgotamos quase todas as coisas que podemos fazer no Conselho de Segurança neste momento. Queríamos ser responsáveis e passar por todos os meios diplomáticos para chamar a atenção (da Coreia do Norte) em primeiro lugar. Se não funciona, o general (James) Mattis se encarregará disso”, disse, em alusão a transferir o assunto para o secretário de Defesa.
 

Haley insistiu que o governo americano está “tentando qualquer outra possibilidade”, mas reconheceu que “há muitas opções militares na mesa”.
 

O Conselho de Segurança da ONU impôs uma nova bateria de sanções econômicas contra o governo de Pyongyang em resposta ao último teste nuclear do regime, no dia 3 de setembro. No entanto, os 15 membros do Conselho se negaram a impor mais sanções há dois dias, após Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, ordenar o lançamento de um novo míssil de médio alcance que sobrevoou o  Japão.


O órgão de decisão das Nações Unidas condenou em comunicado o teste de sexta-feira, 15, considerado “altamente provocador”, e sublinhou que todos os países devem aplicar de forma “completa” e “imediata” as medidas contra Pyongyang aprovadas pela ONU. Até então, a cada resolução adotada pelo Conselho de Segurança seguiram novos testes norte-coreanos.
 

A Rússia, ao lado da China, defende uma proposta segundo a qual a Coreia do Norte interromperia os testes de mísseis enquanto EUA e Coréia do Sul suspenderiam as manobras militares, tudo com o objetivo de facilitar uma negociação. No entanto, as partes se negaram a dar esse passo e, no em vez disso, optaram por elevar o tom e utilizar um discurso de confrontação. 

 

Agência Brasil

 

Saiba mais 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, insistirá na necessidade de uma reforma nas Nações Unidas quando estiver na Assembleia Geral da ONU que terá início nesta semana em Nova York. “Será parte da mensagem que as Nações Unidas precisam ser reformadas. O presidente vai dizer que a ONU não pode ser eficaz se não reformar sua burocracia e a menos que conceda um maior grau de responsabilidade aos Estados-membros”, disse um assessor do governo. 

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