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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, elogiou o que chamou de “ação firme” do Conselho de Segurança da ONU. após a aprovação de novas sanções contra a Coreia do Norte.
Em nota, emitida ontem pelo seu porta-voz, Guterres disse que a unidade do Conselho é fundamental para combater os desafios de insegurança na Península Coreana e mais além. A informação é da ONU News.
Na noite de segunda-feira, 11, o Conselho adotou, por unanimidade, a resolução 2375 que impõe duras sanções ao regime de Pyongyang. A resolução, considerada a mais dura até agora, estabelece limites para as exportações de petróleo, carvão, frutos do mar e chumbo e a importação de têxteis da Coreia do Norte.
Além disso, os países-membros da ONU não poderão conceder visto de trabalho para cidadãos norte-coreanos, com exceção daqueles que servem em causas humanitárias e de desnuclearização.
As medidas são uma resposta à realização do sexto teste nuclear pela Coreia do Norte em 3 de setembro com uma bomba de hidrogênio.
Para o chefe das Nações Unidas, o Conselho de Segurança enviou uma mensagem clara de que o país asiático tem que cumprir inteiramente com suas obrigações internacionais. Ele também pediu à Coreia do Norte que crie as condições para a retomada do diálogo e pediu aos países-membros da ONU que garantam a implementação das resoluções do Conselho.
Guterres também reafirmou o compromisso de cooperar com todas as partes para fortalecer os canais de comunicação que levem a uma solução.
Estados Unidos
A detenção de imigrantes é utilizada de forma excessiva nos Estados Unidos e carece de bases legítimas, disse ontem o Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenções Arbitrárias, que pediu ao governo norte-americano que garanta o respeito aos direitos humanos nesta situação.
Segundo números oficiais, pelo menos 352 mil pessoas são detidas por ano nos EUA enquanto aguardam o resultado de seus procedimentos migratórios, o que custa aproximadamente US$ 2 bilhões aos contribuintes.
Os membros do Grupo de Trabalho da ONU realizaram uma missão nos EUA em outubro do ano passado, durante a qual tiveram a oportunidade de visitar centros de detenção de imigrantes, se reunir com eles e seus familiares, e encontrar com funcionários de diversas entidades governamentais.
Agência Brasil