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Casa Branca descarta ação militar a curto prazo
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Casa Branca descarta ação militar a curto prazo

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Em coletiva de imprensa, a Casa Branca descartou uma eventual operação militar contra a Venezuela no futuro próximo, uma possibilidade evocada há duas semanas por Trump, mas rechaçada pelos países da América Latina, incluindo os mais críticos a Maduro. “Avaliamos uma ampla gama de opções. Qualquer decisão será tomada em acordo com nossos parceiros na região. Nenhuma ação militar está proposta no futuro próximo”, declarou o general HR McMaster, assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump.


Mais cedo, a Casa Braca tinha citado a Declaração de Lima ao afirmar que “os Estados Unidos não estão sozinhos na condenação ao regime de Maduro”. Na Declaração de Lima, de 8 de agosto, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru expressaram sua “condenação enérgica à decisão da Assembleia Nacional Constituinte de usurpar as funções” do Parlamento.


“As novas sanções financeiras dos Estados Unidos apoiam essa postura regional de isolamento econômico da ditadura de Maduro”, destacou a Casa Branca.


A diplomacia é a melhor solução para a crise na Venezuela, cuja situação se tornou um problema regional - indicou o chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, almirante Kurt Tidd, advertindo sobre a influência da Rússia na região e sobre a ameaça extremista.


“A melhor solução para os problemas na Venezuela é a que todos os países reconheceram, que é a opção diplomática, uma solução regional para um problema regional”, disse o chefe militar. “As pessoas na Venezuela estão sofrendo uma catástrofe humanitária”, enfatizou o chefe militar, referindo-se à escassez de produtos básicos e de remédios, assim como ao êxodo em massa de venezuelanos.

Agência Francepress

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