Sidney Ferreira Leite, Relações Internacionais
A ascensão do Estado Islâmico trouxe, entre outros aspectos, a difusão de uma forma de ataque aterradora que espalha morte e pânico: o atropelamento de pessoas que transitam pelas vias e espaços públicos. O dia 17/8 de 2017 não será esquecido por aqueles que passeavam pela Las Ramblas, na emblemática Barcelona.
A cidade foi mais uma vítima do modus operandi do grupo terrorista, isto é, estimular os seus “soldados” a direcionar veículos contra pessoas inocentes e indefesas.
A consequência é devastadora: mortos, feridos e muito medo. Em uma palavra: terror. A modalidade de ataque, além de eficaz, é quase que impossível de ser detida pelos aparatos de segurança. Os carros, os caminhões e demais veículos são personagens urbanos. Em geral, não causam suspeitas. Como deter os fundamentalistas que transformam esses personagens do cotidiano em armas de destruição? O recuo do EI na Síria e no Iraque apresenta, entre outras consequências, o retorno ao continente europeu de simpatizantes que foram lutar, especialmente, na Síria e no Iraque, pela causa jihadista.