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Em visita, Temer diz que crise não afeta economia
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Em visita, Temer diz que crise não afeta economia

Michel Temer, que está em missão diplomática ao país, destacou recuperação do quadro econômico durante o tempo de gestão. Presidente tem encontro com Putin
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O presidente Michel Temer concedeu entrevista coletiva a jornalistas ontem, na Rússia, e afirmou que a crise política não atrapalha o avanço econômico do Brasil. Ele citou o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) após dois anos de queda.


“Tanto não atrapalha que vocês vejam que neste primeiro trimestre houve um aumento de 1% no PIB e os indicativos são todos no sentido de que este aumento vai continuar. A inflação hoje é menos de 4%, não é?”, disse o presidente.


Temer, que está em missão diplomática ao país, destacou recuperação do quadro econômico durante o tempo de gestão. “Quando nós chegamos ao governo estava em torno de 10% e vocês sabem que até o final do ano estará abaixo do centro da meta, que é 4,5%. Aliás, eu tenho lido em vários articulistas exatamente isso: crise política não prejudica hoje a economia”, disse o presidente, que participou de um seminário de captação de investimentos russos para o Brasil.


Carne fraca

Além disso, agradeceu publicamente o apoio da Rússia, que, de acordo com o presidente, manteve o comércio de carne com o Brasil durante a crise que o setor viveu com as investigações da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.

 

O presidente classificou a operação como “coisa hipotética”. “Quando se lançou aquela coisa hipotética, da chamada Carne Fraca, era para atingir dois ou três frigoríficos. A Rússia, que é grande adquirente de carnes suínas, bovinas e frangos, não se alterou, continuou a importar da mesma maneira. O que eu quero é incentivar a importação [...]”, disse.


JBS

O presidente também foi questionado sobre o relatório que está sendo preparado pela Polícia Federal a partir das delações da JBS, que envolvem seu nome.

 

O prazo inicial para concluir a investigação terminou na última segunda-feira e a PF pediu mais prazo. Sobre o assunto, o presidente foi breve: “Vamos esperar. Isso é juízo jurídico”. (Agência Brasil)

 

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