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Julian Assange comemora arquivamento
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Julian Assange comemora arquivamento

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O fundador do Wikileaks, Julian Assange, comemorou da varanda da embaixada do Equador em Londres "uma vitória importante" após o arquivamento na Suécia da investigação por estupro que pesavam contra ele. "Este dia é uma vitória importante para mim e para o sistema de direitos da ONU", lançou, com o punho serrado, Assange, refugiado há 5 anos na embaixada para escapar de possível extradição. Ele declarou que seus advogados entraram em contato com as autoridades britânicas e que esperavam "um diálogo sobre a melhor maneira de avançar", acrescentando desejar "diálogo com departamento de Justiça americano.


Apesar da decisão sueca e na ausência de um mandado de detenção europeu, a polícia britânica advertiu que seria "obrigada" a prender Julian Assange caso ele deixe a embaixada. Em 2012 ele violou as condições de sua liberdade condicional no Reino Unido.


Quanto à parte sueca, "o caso Assange" termina em um fiasco judicial. Este é o fim de uma batalha amarga de procedimentos e de comunicação, cujos desafios foram além do dossiê instruído no país escandinavo.


O desenlace é uma vitória para o ex-hacker, que sempre negou as acusações apresentadas por uma sueca em agosto de 2010, e denunciou uma manobra para ser extraditado posteriormente aos EUA, onde poderia ser julgado pela divulgação de documentos militares e diplomáticos americanos de caráter confidencial. A promotora Marianne Ny anunciou que "decidiu arquivar a investigação por suposto estupro contra Assange", e pediu a retirada do mandado de detenção europeu.

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