A sociedade contemporânea tem pressa de informação, vivenciar experiências e consumir. O mercado precisa estar atento aos novos comportamentos e seguir o rastro desse fluxo para se adequar. Para a diretora da Cuali Pesquisas e Sistemas, Regina Pacis Timbó, conhecer o público e seus contextos culturais e socioeconômicos é o primeiro passo para investir em um negócio e reduzir riscos.

"Os hábitos dos cliente mudam rapidamente, e as empresas precisam o tempo todo entendê-lo. Como ele consome, enxerga o produto e o que pode fazer para melhorar", explica a mestre em Planejamento e Políticas Públicas e doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha (UAB).

Entre os métodos aplicados pela Cuali para obter os dados, estão as pesquisas qualitativas e quantitativas, realizadas por uma equipe de especialistas formada por sociólogos, administradores, marqueteiros e desenvolvedores.

Com 10 anos de atuação no Brasil, sediada em Fortaleza, a empresa atende nomes como Gerardo Bastos, Normatel e Gran Marquise e conta com 1,5 mil clientes em seu portfólio. A experiência, explica a diretora, é fundamental para entender os impactos da pesquisa de mercado sobre as organizações.

"As empresas que têm mais conhecimento e informações sobre si mesmas, seus negócios e clientes alcançam maior lucratividade e crescem mais rápido. A pesquisa ajuda na construção da identidade da marca, no seu fortalecimento e evolução", avalia.

Testado no festival Vida & Arte deste ano, organizado pelo Grupo de Comunicação O POVO, o método viabilizou estratégias para atender ao público e definir as 627 apresentações que reuniram uma multidão de pessoas em busca de novas plataformas multiculturais.

Regina explica que o estudo também é necessário em eventos para "gerar dados concretos e informações essenciais sobre o fluxo de público, atrações e o que as pessoas esperam para as próximas edições". "É importante dizer que a pesquisa vale para micros, pequenas, médias e grandes empresas", destaca.