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Soneto da Flor
Jornal-Do-Leitor

Soneto da Flor

Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Davi Vitor Macedo

davivitormac@outlook.com


Permanece calada,

silente e despida

Das vergonhas de tuas cores,

De seus espinhos e terrores

Que ousam ferir a todos

sem medida.

 

Pois há de ser que

da mão sofrida

De jardineiro bom e santo, das tuas dores

Enxugará lágrima. E ele, no tempo do pranto por teus penhores, Ousara, então, dizer meio a trevas:
“Primavera querida”.


Ainda sinto como criança comum, e não tenho medo, medo algum, de dizer tal verdade, flor minha.

 

E agora não tema sozinha

Pois que temo contigo também não tê-la, ou “eu e tu” não ser “ninguém”.
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