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Permanece calada,
silente e despidaDas vergonhas de tuas cores,
De seus espinhos e terroresQue ousam ferir a todos
sem medida.Pois há de ser que
da mão sofrida
De jardineiro bom e santo, das tuas doresEnxugará lágrima. E ele, no tempo do pranto por teus penhores, Ousara, então, dizer meio a trevas:
“Primavera querida”.
Ainda sinto como criança comum, e não tenho medo, medo algum, de dizer tal verdade, flor minha.
E agora não tema sozinha
Pois que temo contigo também não tê-la, ou “eu e tu” não ser “ninguém”.