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Qual beleza cruel a reverberar sinuosamente suas linhas raras,
como cântico adagioso do muito além, não seria capaz de atravessar também teu sossegado apego à realidade?
E se realidade não fosse um nome, quão vis seriam as ondas de beleza tal? Doces arabescos tatuam-se correntes no mais profundo da tua pele, onde nem tua alma ousou definir-se.
Jaz teu corpo, aprisionado nas nuances sensuais dessas cores abismáticas. Jaz teu corpo, aromatizado pingo por pingo das flores vermelhas que logo, caleidoscópios.
Jaz teu corpo, e não tem onde pise que não caia no intangível.
E as risadas, todas, apontam pra ti como a chamar-te.E chamam, chamam
teu nome, que entre risos e gargalhadas:
E não há onde pise,