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Afeição tecida de fraternidade
Jornal-Do-Leitor

Afeição tecida de fraternidade

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[FOTO1]Germano Montgomery 

livro-irmazeferina@outlook.com

 

A saudosa senhora Lúcia Rocha Dummar, filha de Demócrito Rocha, fundador do Jornal O POVO, cultivou uma amizade leal com a Irmã Capuchinha Zeferina Maria há mais de 50 anos.


Peço permissão ao leitor para citar alguns trechos relatados por Lúcia Dummar sobre a freira: “Casei-me em 1944, dez anos depois, em 1954, começou a minha amizade com a Irmã Zeferina. Desde essa época, além da Irmã, os padres também sempre frequentaram a minha casa, como o Frei Belchior e o Padre Quinderé.


Gosto de pessoas que sejam positivas que possam elevar seus pensamentos a Deus. Ressalto que a minha amizade com a Irmã Zeferina é um dom precioso que tenho na vida, admiro o seu modo de viver. Às vezes, a pessoa é boa, mas não é prestimosa. Diferente da Irmã, que, para mim, sabe ser boa e prestimosa, está à disposição das pessoas a qualquer hora do dia, pronta para servir. A frase que diz: Para Deus nada é impossível se aplica perfeitamente a história de vida de Irmã Zeferina, porque ela, sendo tão pequenina, faz tanta coisa! É a prova de que tudo na vida tem que ter um propósito. A Viemos a esse mundo para fazer algo e não para encher a cabeça com coisas sem sentido.


Tenho vários santuários de santos católicos em minha residência. Herdei de minha avó, essa devoção aos santos. Irmã Zeferina me trouxe uma dessas imagens, a de Santa Rosa de Viterbo”.


Atualmente, com 89 anos, Irmã Zeferina enfrenta Alzheimer e vive na Casa de Fraternidade Geriátrica Frei João Pedro, junto com outras freiras idosas e enfermas, dentro do centenário convento das Irmãs Missionárias Capuchinhas. Uma afeição fraterna manifestada em atos concretos -, Lúcia Dummar e a Irmã Capuchinha sempre estiveram disponíveis para ajudar, exalando o aroma do afeto.

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