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Projeção é de um ano bom
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Projeção é de um ano bom

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2018 promete ser ainda melhor. O ano de 2017 registrou sinais de retomada da economia, trazendo otimismo para o setor imobiliário. A crise econômica que atingia a economia do Brasil não deixava passar o mercado imobiliário intacto. As vendas despencaram para alguns, os clientes desistiam de comprar no meio do processo e os que iam até o final levavam mais tempo a se decidir do que o esperado.


“Hoje já equilibrou. Com a volta do crédito imobiliário, vamos voltar a vender. O cenário está todo montado, mas em breve os descontos vão começar a desaparecer do mercado. Economia está crescendo, o desemprego caindo e a inflação controlada”, acredita Martônio Rodrigues, diretor comercial da construtora Manhattan.


Em queda desde outubro de 2016, a taxa básica de juros alcançou a marca histórica de 7% em dezembro do ano passado. “Com a baixa de juros, isso é passado para a economia um ou dois meses depois. A economia estando boa é boa para o mercado imobiliário. As pessoas, as empresas, os investidores voltam a tiram seus dinheiros das aplicações e procuram aplicar no mercado imobiliário”, prevê Apolo Scherer, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-CE).

 

Financiamento


Outro aspecto importante é quanto à volta da expansão do crédito imobiliário da Caixa. Para financiar novas unidades, o limite de financiamento foi reduzido de 90% a 80% em agosto. Para imóveis usados, o banco cortou de 70% a 50% na mesma época. Por isso a movimentação do comércio de usados não foi grande. “90% do mercado de usados é por financiamento imobiliário”, afirma Scherer. Na terça-feira (2), o Governo Federal anunciou o regresso para a porcentagem anterior dos usados.


Dessa forma, a perspectiva para o ano que acaba de começar é que o mercado imobiliário recupere sua força. “A gente está muito otimista, não naquelas proporções do passado, mas a gente está vendo que o mercado está reaquecendo. Estamos prevendo nossos lançamentos”, comemora Adalberto Mota Machado, presidente da construtora Mota Machado. Para a Manhattan, os meses de outubro, novembro e dezembro indicam que os tempos de vacas magras caminham para serem superados completamente. “Nós vendemos mais no quarto trimestre do que nos outros”, aponta Martônio Rodrigues.

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