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Novo, usado, na planta ou alugado: qual escolher?
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Novo, usado, na planta ou alugado: qual escolher?

Comprar um imóvel pronto e juridicamente perfeito é o mais seguro e por isso mesmo o mais caro
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Os preços baixos e as condições especiais favorecem o consumidor que quer adquirir ou alugar casas e apartamentos. Para especialistas, o momento atual é bom tanto para comprar imóveis (novos prontos, na planta ou usados) quanto para alugar. Mas alertam: antes de tomar essa decisão é preciso avaliar todas as possibilidades, pesquisar e escolher a opção mais adequada ao orçamento.


O presidente do Conselho Regional de Economia no Ceará (Corecon-CE), Lauro Chaves, destaca que decisão de comprar ou alugar um imóvel envolve inúmeras variáveis financeiras e, mais que isso, depende do projeto de vida. Explica que ter um imóvel próprio significa segurança por um lado, porém pelo outro representa um investimento significativo no orçamento familiar. “Ao comprar um imóvel usado o consumidor ganha por pagar um valor menor, mas deve investigar detalhadamente o estado de conservação da sua futura residência.


“Comprar um imóvel novo na planta o torna mais barato justamente por o consumidor assumir diversos riscos como o atraso na entrega, construção diferente do que foi prometido até mesmo a não entrega do imóvel. Comprar um imóvel pronto e juridicamente perfeito é o mais seguro e por isso mesmo o mais caro”, completa.


Para Lauro Chaves, a decisão de alugar e não comprar é justificada quando não se deseja comprometer grande parcela do orçamento, quando se possui uma residência provisória ou quando não se possui acesso ao crédito para comprar o imóvel. “Em todas as situações deve-se pesar a localização compatível com o seu trabalho, escola, equipamentos públicos, mobilidade urbana e saneamento básico”, afirma o economista.


Na opinião do vice-presidente da Área Imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), José Carlos Gama, a compra é a melhor opção, em contrapartida ao pagamento mensal de aluguel. “Os preços estão baixos e as construtoras, precisando fazer caixa para continuar outras obras, chegaram a um preço mínimo”, comenta, ressaltando que quem puder deve adquirir agora.


Para Gama nem a possibiliade dos juros do financiamento imobiliario caír ainda mais, deve ser empecilho. Lembra que hoje existe a lei da portabilidade e se o juro cair daqui a alguns meses o cliente pode pedir a redução e, caso não seja atendido, a troca de banco. “A hora é essa”, afirma. Entende que o consumidor só deve partir para o aluguel, que também está mais barato, se não tiver condições financeiras de conseguir o financiamento. Salienta que hoje têm bancos que financiam até 90% do valor do imóvel e a pessoa só precisa ter 10% como poupança.


O planejador Patrimonial do Grupo GGR, Fernando Marcondes, tem um pensamento diferente. Para ele, o principal questionamento que a pessoa tem que fazer, antes de saber se vai comprar é: eu posso comprar? “Se a resposta for não, ele deve alugar”, diz, considerando que caso tenha que recorrer a financiamento ou comprometer todo o patrimônio, o melhor é alugar.

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